No passado dia 2 de março, foi publicada a Mensagem do Papa Francisco para a I Jornada Mundial das Crianças, que terá lugar em Roma nos dias 25 e 26 de maio de 2024.
Nela, o Papa começa por recordar como cada criança é preciosa aos olhos de Deus, tal como Jesus o demonstrou tantas vezes, mas também que apenas juntos podemos ser felizes. “Sozinhos, queridas meninas e queridos meninos – diz Francisco –, não podemos sequer ser felizes, porque a alegria cresce na medida em que a partilhamos: nasce com a gratidão pelos dons que recebemos e, por nossa vez, comunicamos aos outros. Quando guardamos só para nós o que recebemos, ou até fazemos uma birra para conseguir esta ou aquela dádiva, na realidade esquecemo-nos de que o maior dom somos nós mesmos, uns para os outros: somos nós a «prenda de Deus»”.
Recordando as crianças que mais sofrem por esse mundo fora, vítimas das doenças, da fome, da guerra, tantas vezes privadas do que é mais básico para crescer, e até do amor de uns pais, o Papa Francisco convida todos os meninos e meninas a permanecerem unidos a Jesus: Ele “está sempre perto de nós; o seu Espírito precede-nos e acompanha-nos pelos caminhos do mundo. Jesus diz-nos: «Eu renovo todas as coisas» (Ap 21, 5); são as palavras que escolhi como tema para a vossa primeira Jornada Mundial”.
Por isso, Francisco convida-nos a todos “a tornar-nos ágeis como crianças no acolhimento das novidades suscitadas em nós e ao nosso redor pelo Espírito. Com Jesus, podemos sonhar uma nova humanidade e trabalhar por uma sociedade mais fraterna e atenta à nossa casa comum, começando por coisas simples como saudar os outros, pedir licença, pedir desculpa, dizer obrigado”.
Depois de falar da alegria da amizade, do estarmos juntos, o Papa Francisco confia-nos um segredo, particularmente dirigido às crianças: “Para sermos verdadeiramente felizes, é preciso rezar, rezar muito, todos os dias, porque a oração liga-nos diretamente a Deus, enche-nos o coração de luz e calor e ajuda-nos a fazer tudo com confiança e serenidade. Também Jesus sempre rezava ao Pai. Sabeis como Lhe chamava? Na sua língua, chamava-Lhe simplesmente Abbá, que significa Papá (cf. Mc 14, 36). Façamo-lo também nós! Senti-Lo-emos sempre perto de nós”.
Para lermos esta linda mensagem na íntegra, ir a…