No próximo dia 17 de novembro de 2024, a Igreja assinala o 8º Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo nosso querido Papa Francisco. Não podemos esquecer que Jesus fez-Se pobre por amor e de que neles nós, hoje, podemos tocar a carne de Cristo!
Para este ano, dedicado à oração em vista do Jubileu 2025, Francisco faz-nos refletir acerca da oração do pobre, que é sempre atendida por Deus e, por isso, deve ser modelo da nossa própria oração, a partir duma passagem do Livro de Ben-Sirá: “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5). O Papa recorda-nos que “a oração encontra o certificado da sua autenticidade na caridade que se transforma em encontro e proximidade”.
E deixa-nos o exemplo de Madre Teresa de Calcutá, “quando falou na Assembleia Geral da ONU, a 26 de outubro de 1985, mostrando a todos as contas do terço que trazia sempre na mão: «Sou apenas uma pobre freira que reza. Ao rezar, Jesus põe o seu amor no meu coração e eu vou dá-lo a todos os pobres que encontro no meu caminho. Rezai vós também! Rezai, e sereis capazes de ver os pobres que tendes ao vosso lado. Talvez no mesmo andar da vossa casa. Talvez até nas vossas próprias casas há quem espera pelo vosso amor. Rezai, e abrir-se-ão os vossos olhos e encher-se-á de amor o vosso coração»”.
Aprendamos a rezar com humildade e com um coração pobre, reconhecendo que tudo, na nossa vida, depende de Deus. Mas saibamos correr, também, ao encontro dos pobres, levando-lhes o amor e tudo aquilo que de Deus nós recebemos! Assim nos tornaremos verdadeiros Peregrinos de Esperança.
Para quem desejar ler a mensagem do Papa para este dia na íntegra: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/poveri/documents/20240613-messaggio-viii-giornatamondiale-poveri-2024.html